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Mostrando postagens de julho, 2011

PAC das hidrelétricas

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Hidrelétricas pelo Brasil que estão no Balanço do PAC2

Belo Monte: "Não existe um líder aqui em favor dessa barragem" Raoni Txukarramãe

Reunião de mais de 300 lideranças indígenas de 18 etnias diferentes da Bacia do Xingu com lideranças do Movimento Xingu Vivo Para Sempre na aldeia Piaraçu (MT) para discutir os impactos que a construção de Belo Monte representa para seus modos de vida. Unidos pelo Xingu, unem forças para resistir à Belo Monte, marcado por ilegalidades no processo de licenciamento ambiental e por violações de direitos humanos.

Rio Tapajós: Resolução do CNPE oficializa destruição

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Em maio passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) editou uma Resolução que selou definitivamente o futuro do rio Tapajós.   Gravou a ferro e fogo a destruição do rio, das unidades de conservação e das terras indígenas ao longo do seu curso. A Resolução indica os projetos hidrelétricos São Luiz do Tapajós, Jatobá, Jardim do Ouro e Chacorão "como projetos estratégicos de interesse público, estruturantes e prioritários para efeito de licitação e implantação. Os Aproveitamentos Hidrelétricos São Luiz do Tapajós e Jatobá, localizados no rio Tapajós, no estado do Pará, Jardim do Ouro, localizado no rio Jamanxim, estado do Pará, e Chacorão, localizado no rio Tapajós, estados do Amazonas e Pará, passaram a ser nesse governo de "grande importância para o equilíbrio entre a oferta e a demanda de energia elétrica no País". Telma Monteiro Em 2006 foi assinado um Termo de Compromisso entre as empresas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. – Eletronorte e Cons

Rio Tapajós: uma história de exploração

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Estudos de Inventário Hidrelétrico das Bacias dos Rios Tapajós e Jamanxim O trecho encachoeirado de São Luiz, de notável beleza cênica foi escolhido para receber o maior empreendimento hidrelétrico planejado para o rio Tapajós, com um reservatório de 722,25 quilômetros quadrados que afetará diretamente o Parque Nacional da Amazônia. Os primeiros estudos da bacia do rio Tapajós para definir seu potencial hidrelétrico foram realizados entre 1986 e 1991. O primeiro projeto para barrar o rio Tapajós foi elaborado na década de 1980 pela Eletronorte. Ele previa um r eservatório gigantesco que alagaria um longo trecho até a confluência dos Rios Teles Pires e Juruena e deixaria submersa a cidade de Jacareacanga . Telma Monteiro A ocupação etno-histórica da bacia do rio Tapajós tem característica pluriétnica e de pluralidade de relações intersociais entre os indígenas Munduruku, Apiaká, Tupinambarana, Cumaruara Maytapu, Tapajó, Cara-Preta, Arapiun, Arara Vermelha e Jaraqui. Os conflito

Incêndio criminoso

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No intervalo do incêndio quando achamos que o fogo tinha sido controlado Os criminosos que atearam fogo nas divisas do nosso sítio, onde moramos há quinze anos, sabiam direitinho como nos colocar em risco e como o fogo se fecharia sobre nós vindo de duas frentes. Era sábado, as poucas pessoas da comunidade tinham ido à cidade e estávamos vulneráveis. A divisa oeste tem 1ooo metros para uma estrada secundária de terra e a divisa sul tem 1500 metros para a propriedade vizinha, onde não tem edificações e não mora ninguém. Ao longo das duas divisas foi possível achar os pontos onde estiveram os focos, muito bem planejados, que deram origem ao incêndio. Da parte mais alta do sítio era possível divisar um horizonte de mais de 20 quilômetros de mata, em 360°, sem uma fumacinha sequer. Só ardia o perímetro de nossa propriedade. Estávamos experimentando o horror de sermos alvos de um atentado.   Telma Monteiro Era para ser um dia glorioso. Às 8 horas da manhã, o céu estava muito azul e a

Relatório da Aneel aponta mais de 100 projetos para hidrelétricas na Amazônia

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Além de Belo Monte e Complexo do Tapajós, os mais comentados atualmente, há outros projetos menos conhecidos para a região Manaus,  15 de Julho de 2011 ELAÍZE FARIAS Calha do rio Madeira, no Amazonas, poderá receber duas novas hidrelétricas, conforme relatório da Aneel  (Antônio Lima)   O Relatório de Acompanhamento de Estudos e Projetos de Usinas Hidrelétricas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cuja atualização data do dia 31 de maio de 2011, aponta 144 projetos de aproveitamento de usinas na Amazônia, entre grandes hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) – aquelas com potencial abaixo de 30 megawatts. O projeto mais avançado é justamente a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, usina que deverá gerar mais de 11 mil megawatts, e que vem sendo alvo de protesto de movimentos sociais e indígenas contrários ao empreendimento. Os Estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão estão na lista dos projetos. Entre as bacias mais impactadas estão

Documentário sobre Belo Monte ganhou o primeiro lugar no Festival de Paulínia

Divulgação Primeiro lugar no IV Festival Paulínia de Cinema no festival no dia 13 de julho em Paulinia Sinopse: Em viagem pelo rio Xingu encontramos inúmeras pessoas, moradores de toda uma vida, que serão atingidos pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte. Relatos de ribeirinhos, indígenas, agricultores, habitantes da região de Altamira na Amazônia, assim como especialistas da área compõem parte deste complexo quebra-cabeça. São reflexões sobre o passado obscuro deste polêmico projeto e que elucidam o futuro incerto da região e destas pessoas às margens do Xingu. Fonte: Blog Sem Fronteiras Direção: Damià Puig Fotografia: Bruno Assis Produção: Rafael Salazar Ass. Direção: Janaína Welle Montagem: Helios Vega e Caue Nunes Som: Cristal Estudios Finalização: Base Filmes Paulínia Trilha Sonora Original: Gustavo Ruiz e Paulo Evans Coord Distribuição Europa: Rafaela Paiva Coord Distribuição Brasil e EUA: Pedro Ribeiro Ass. Produção: Carolina Rodrigues, Bruna

Belo Monte: presidente do Ibama mostra racismo e preconceito em entrevista

A construção de Belo Monte foi tema do programa 60 Minutos da Austrália. O presidente do Ibama, Kurt Trennepohl, revela à jornalista do Sixty Minutes o que realmente pensa dos povos do Xingu.  Para assistir ao programa na íntegra (em inglês) clique aqui

Imperdível: “Elas não usam 4X4″

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Por racismoambiental , 09/07/2011 10:09 No Vale do Ribeira, patrimônio natural da humanidade, comunidades tradicionais afirmam: defender natureza pode ser modo (não moda) de vida Reportagem de  Luís Nagao Eles vivem entre duas das metrópoles brasileiras mais ricas e modernas – São Paulo e Curitiba – mas convivem com realidades típicas das regiões mais pobres do país. O IDH de seus municípios só é comparável aos de Estados muito mais pobres, como Maranhão e Piauí. O acesso a escolas, internet, equipamentos culturais ou mesmo telefones é, em muitos casos, inexistente ou muito irregular. Parte deles tem como único meio de transporte garantido a água dos rios e embarcações precárias. Como se estas agruras fossem poucas, vieram, nos últimos anos, as ameaças de despejo. Primeiro, pelo governo paulista, que se ampara num falso discurso ambiental. Agora, em consequência da possível construção de quatro hidrelétricas – a mais importante das quais atenderá, exclusivame

Tapajós: recursos naturais da Amazônia valem quatrilhões de dólares

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Segunda parte da série Plano do Ministério dos Transportes pode acabar com a Amazônia A bacia hidrográfica do rio Tapajós é uma das principais sub-bacias da bacia amazônica e tem cerca de 493.000 quilômetros quadrados onde vivem 820.000 [1] pessoas (Censo Demográfico 2000, IBGE [2] ). O rio Tapajós é formado a partir do encontro dos rios Juruena e Teles Pires, na divisa dos estados de Mato Grosso, Amazonas e Pará e desse ponto ele avança 825 quilômetros para desaguar na margem direita do rio Amazonas. Os rios Jamanxim e Arapiuns, ambos totalmente no estado do Pará, são os maiores tributários do rio Tapajós. Telma Monteiro Um estudo do coordenador de sustentabilidade ambiental do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Aroudo Mota , divulgado hoje (13), aponta que os recursos naturais da Amazônia valem alguns quatrilhões de dólares.O governo brasileiro pretende usar esses recursos naturais para transformar o Brasil na quinta maior economia do mundo. Para chegar lá, o