Sem licenças e sem estudos ambientais


As obras na região das usinas do Madeira continuam fazendo vítimas nas populações tradicionais.

Sem licenças, sem Estudo de Impacto Ambiental (EIA), mais uma vez as populações ribeirinhas, da margem esquerda do rio Madeira, têm sua cultura ameaçada por propagandas enganosas de desenvolvimento. Para instalar o linhão do programa "Luz para todos", elas estão sendo manipuladas e instadas a concordar com a destruição ambiental.

As comunidades estão assistindo ao aterramento de igarapés, à derrubada de matas ciliares e sofrendo intimidação ao tentar preservar suas terras. Por trás desse rolo compressor estão os empreendedores e aproveitadores de grandes empresas que usam o programa como justificativa para fazer mais estradas irregulares com vistas a ocupar e dominar o território. Manipulam pessoas despreparadas e cordatas para alcançar seus objetivos com total ausência de responsabilidade social ou ética ambiental. Aproveitam-se, também, das comunidades, usam sua força de trabalho para ganhar legitimidade e deixam um rastro de destruição...

Onde estão os meios de comunicação para divulgar essas injustiças ambientais e mostrar o que vem acontecendo a jusante de uma verdadeira “bomba atômica” que representam as usinas do Madeira?
Fonte: Arirambas

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